sábado, 9 de setembro de 2006

De criança a mulher...

Natascha parece ser um fenómeno, pelo menos para mim.
Esta parece-me ser uma notícia de que vamos ainda ouvir falar durante muito tempo. Eu estou curiosa com o desfecho da vida desta moça.
Faz-me uma confusão, ver, ouvir e ler sobre este caso.
Como é possível que uma miuda de apenas 10 anos tenha sido raptada, fechada numa cave improvisada, sem janelas, só a comunicar com o seu raptor, consiga crescer, amadurecer, pensar, descernir, pensar em fugir, gostar do raptor???.
Tendo passado de garota a mulher em cativeiro, não me parece normal que consiga ter um discurso coerente, pense no futuro, tenha a vida organizada... Faz-me pensar que é uma pessoa, forte mentalmente, forte emocionalmente, mas só tinha 10 anos quando foi raptada... Como pode amadurecer numa cave fechada, sobreviver física, intelectualmente e emocionalmente, pensar no futuro. Estou baralhada. Ainda só consegui ver excertos da sua entrevista. Não sou psicóloga, mas aquilo que vi e que tenho lido certamente esta garota se não tivesse esta história de vida seria certamente uma pessoa fora do comum, ou não?

9 comentários:

Mónica Lice disse...

Parabéns amiga por este teu novo cantinho!

Voltarei para te ler com mais calma!

Beijinhos.

125_azul disse...

Chama-se capacidade de resiliência a esta couraça protectora que alguns seres humanos possuem e que os protegem e ajudam a superar traumas profundos. Estou como tu: esperemos para ver onde a vida levará esta menina-moça...
Beijinhos

Anónimo disse...

É mesmo de espantar a forma como esta moça conseguiu sobreviver a 8 anos de cativieiro!
Mas será que consegue aguentar com esta força toda para o resto da sua vida. 8 anos como estes não se conseguem apagar nunca, muito menos nesta fase da vida. (Digo eu que também não sou psicóloga!)
Bjs Lena

Madalena disse...

Querida Teté, ontem falei com a tia Odete! Quando falo com a Tia Odete lembro-me sempre mais de ti e da Ana Pereira, pois sei que me associam a ela.
O teu post sobre a Natasha diz o que eu penso e o que eu sinto. Mil beijinhos

Brigida Rocha Brito disse...

A mim, que também não sou pesicóloga mas socióloga, esta história também faz confusão. Muita! Pior do que confusão, ao ouvir a entrevista, parece-se que o discurso é muitas vezes contraditório e pouco coerente. Talvez pela pressão que ela própria esteja a sentir com a presença dos médicos no estúdio... mas... como vocês dizem e muito bem... há que esperar para ver o que vai acontecer daqui para a frente. Se é que vamos ter essa oportunidade... bjs

FFreitas disse...

Faz realmente confusão!
Chega a parecer falso...
E no entanto, não consigo sequer imaginar o sofrimento pelo qual ela passou!

Anónimo disse...

Tb estou curiosa quanto ao desfecho deste caso. O s psicologos falam no tal síndroma de Estocolmo, que é quando a vítima acaba por sentir amizade pelo raptor, pelo decorrer dos anos e por ser a única pessoa com quem tinha contacto...de facto ela não fala mal dele nem parece sentir ressentimentos...mas parece-me um pouco fria, pouco emocionada ao fazer o seu relato...parece que está a contar uma historia, como se ~da vida dela não se tratasse, mas sim de personagens. Julgo que ela deve estar psicologicamente muito afectada, afinal passou de menina a mulher em condições únicas...
estou curiosa quanto ao desfecho e evolução deste caso...

Su disse...

é um caso que me intriga, pela força, pela vontade, capacidade de reagir, pensar...tendo em conta o seu longo e humilhante cativeiro..esperemos

jocas maradas

Anónimo disse...

Também me impressionou bastante!
Espero que não tenha um final tão inesperado (pela negativa), como tem inesperado tem sido o seu percurso de vida!
Beijinhos